Soltem-se os tintos violinos,
As notas desalmadas
E os compassos apressados.
Que se afoguem os suspiros
D'almas lavadas em choro e,
Nesse uníssono de amor-ódio,
Matemos a besta!
Matemos a melodia que nos quer matar!
Matemos o tormento em sons agudos
Para que dele somente reste a memória.
Tons agitados, lentos, apressados, pausados, parados.
Nessa loucura sonora,
Dança o pecador,
Salva-se o culpado.
Silêncio.
Que se não julgue a doença, mas a cura.
Somente a cura, a origem de todo o tormento.
Silêncio.
Soltem-se os tintos violinos, matemos a besta!
sábado, 29 de agosto de 2009
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Deslumbrantes palavras que soltas!
ResponderEliminarP.S.: Eu sigo o mesmo caminho. Voltarei :)
E eu diria:
ResponderEliminarSilêncio.
Soltem-se os nossos íntimos desejos
e, embebedemos em puro amor!
Obrigado pela tua visita e comentário, só foi pena, então, não te teres registado como minha seguidora, pois, eu já te estou a seguir, ok!
Qd poderes dá uma vista de olhos ao meu post "Devagar, devagarinho, parado...", que foi publicado no NS do Jornal de Notícias e Diário de Notícias e, comenta a tua verdade.
Beijinhos,
CR/de
brigada pela visita e pelo comentário..
ResponderEliminarPelo que entendi, é uma letra, não ??
beijos, volte sempre!
"Que se não julgue a doença, mas a cura.
ResponderEliminarSomente a cura, a origem de todo o tormento."
Estes versos gelam-me o espírito.
Não esqueçamos que a doença é o subjectivo. E que a cura é, por vezes, a imposição dos poderosos.
Não esqueçamos que a loucura (e agora atento a outro post deste blogue) é vista como doença... mas não será a sua cura, o verdadeiro acto de insanidade?
Sim, "matemos a besta" antes de nos tornarmos nela.
Belíssimo registo, incrível composição!
Parabéns!
(já tinha saudade do blog)
Ufa.. até que enfim, eheh..
ResponderEliminarSeja bem vinda e toca a colocar mais alguns post´s no teu blog, sim!
Bjs,
CR/de